Divulgação
Depois de tocar no Japão, o Tihuana agora faz uma turnê pelos Estados Unidos, divulgando seu 4° CD
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Por Jailson Roque
17/03/2005
Embalados pelo sucesso do CD Tihuana (EMI), homônimo da banda e uma
homenagem à cidade mexicana de Tijuana, os roqueiros vêm provando que realmente
são um dos grandes nomes do cenário brasileiro. Formada por um argentino, um
baiano, dois cariocas e um paulista, a banda diz que não mudou seu estilo apesar
de seu 4° CD ter letras mais ligadas a relacionamentos do que em os outros
trabalhos.
“Esse disco acabou ficando com uma quantidade maior de músicas com letras mais
leves realmente. Não foi nada intencional, até porque algumas músicas ficaram de
fora do disco no último momento e tinham letras mais fortes, mais diretas. Eu
mesmo só me dei conta que o disco ficou mais ‘leve’, no que se refere ao
contexto geral das letras, depois de pronto”, conta o percussionista Baia, que
forma o grupo ao lado de Egypcio (voz), Léo (guitarra), Roman (baixo) e P.G.
(bateria).
Nem mesmo a mudança fez com que o Tihuana desagradasse aos fãs, que são um dos
maiores aliados do grupo.
“O público que gosta do Tihuana é um público que curte o som da banda mesmo,
entende de rock, tá ligado no que rola, é antenado”, elogia Baia.
Carreira internacional
O grupo, que faz questão de trabalhar todas as faixas do novo CD e também cuidar
da parte visual – a capa de Tihuana foi inspirada em uma tradição
mexicana de se referir aos mortos com alegria – vem colhendo os louros de sua
dedicação. Assim como nos três discos anteriores, os cinco integrantes
participaram conjuntamente da composição do repertório.
O Tihuana já conseguiu emplacar sucessos com seu novo trabalho. A música
Mulheres São de Vênus, Homens São de Marte foi muito executada nas rádios, e
uma outra já está no dial.
“A energia que a galera tem passado nos shows é animal. Agora está começando a
tocar Renata. Espero que as pessoas entendam e sintam tudo que sentimos
todas as vezes que tocamos essa música”, diz Baia.
O sucesso do Tihuana já foi levado até para o Japão.
“É muito louco você chegar do outro lado do mundo e ver que a galera conhece seu
som, canta as músicas”, conta o percussionista, que atribui sucesso
internacional à internet. “Através de sites, as pessoas baixam as músicas e
ficam sabendo das novidades. Não tem nada melhor que isso para uma banda.”
Durante o mês de março, o grupo faz sua primeira turnê americana. Eles tocam em
Boston, Atlanta, Nova Jersey e na Flórida, em viagem que pode se estender até à
Bolívia. É o rock brasileiro conquistando o mundo.